quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

1º Bê-a-bá da bicicleta - rescaldo



No passado fds ocorreu em Linda-a-Velha a primeira oficina Bê-a-bá da bicicleta para senhoras. Foi um sucesso e vai haver repetição mais para a Primavera.

O quadro da praxe...


Eram 14h30m e as 5 formandas já tinham as bicicletas estacionadas e estavam prontas para a formação. Entre as formandas estava a Madalena que tem um projeto pessoal nos escuteiros que é até ao fim do ano aprender a andar de bicicleta na via pública. Falou ao seu chefe deste curso e ele incluiu-o nas suas atividades. Afinal a Madalena está a evoluir no sentido de atingir o objectivo a que se propôs. Muito bom!


Estacionamento composto


Passámos em revista o bê-a-bá da bicicleta, com um pequeno historial da bicicleta, passámos "revista" por todas as peças e seus nomes e funções.

Depois ficámos a perceber um pouco mais de ergonomia, como travar e como funcionam as mudanças.

A Madalena a aprender como funcionam as mudanças

Acabámos esta primeira fase teórica com alguns exercícios práticos. Verificámos o estado das nossas bicicletas, dos pneus à altura do banco e fizémos alguns exercícios de perícia. Aprendemos a arrancar e parar sem estarmos sentados no banco e a andar enquanto assinalamos a mudança de direcção.

Ansiosas por arrancar

Já a dominar


Aqui foi quando nos apercebemos que ter uma bicicleta citadina com alguma qualidade em vez de btts de supermercado faz TODA a diferença. Na primeira o valor investido tem retorno enquanto que nas últimas o preço baixo torna-se caro pela pouca utilização que uma bicicleta mal feita nos proporciona. 

Fizémos um intervalozito com direito a chá de cidreira e queques macrobióticos.

Que luxo

E que bem que soube...


Na segunda parte abordámos o código da estrada, o que está em vigor e o que vai entrar em vigor para o ano. Ficámos a saber quais os direitos e os deveres como utilizadores da bicicleta na via pública.

Descortinámos alguns mitos urbanos sobre a utilização da bicicleta no dia-a-dia arranjando sempre maneira de contorná-los com criatividade.

Falámos de acessórios e componentes das bicicletas urbanas que nos ajudam a tornar a bicicleta um veículo mais utilitário.

Assinalámos algumas das manobras menos simpáticas de enfrentar no trânsito e formas de abordá-las com maior segurança.

No fim sintetizámos tudo e tiŕamos uma foto a mostrar a nossa confiança.

Antes...sem confiança e com muitos medos

Depois, confiantes e prontas para partir para a estrada.

No dia seguinte pusémos em prática o que aprendemos na oficina.

Juntámos 17 pessoas entre as formandas, amigos, maridos, filhos e amigo dia-a-diaos dos filhos e atravessámos a vila para bebermos um café e pôr a conversa em dia (um programa simpático para fazer de bicicleta).




Numa conversa inicial, verificámos o estado das bicicletas, planeámos o percurso para evitar grandes desníveis ou vias com mais trânsito e combinámos criar uma massa compacta para que as crianças pedalassem em segurança no seu interior. Tudo aprendido no dia anterior.



Á espera para partirem em grupo no semáforo.

Idem

Partimos da Av. D. Pedro V reclamando o nosso espaço na via para que fossemos visivéis e para que os automobilistas não caissem em tentação de fazer razias. Evitámos a "zona das portas" dos carros estacionados e demos sempre prioridade a peões. Nos semáforos juntávamo-nos para partirmos em grupo.

Numa pequena subida em frente à escola do primeiro ciclo Armando Guerreiro o grupo separou-se um pouco por causa das diferentes velocidades praticadas e logo um carro muito "atarefado" quis ultrapassarnos ficando em sarilhos pois mais à frente ficou em contramão sem conseguir voltar à sua mão sem "atropelar" os ciclistas. Foi uma subida que demorou nem um minuto a fazer, mas que mesmo assim causou "stress" num domingo solarengo. Ainda há muito a fazer.

Os vizinhos a pé todos contentes

A reclamar o espaço na via

Fun, fun, fun

A seguir ao semáforo das vivendas seguimos em direcção ao Pingo Doce e daí à pastelaria Aquarius. Estacionámos as bicicletas em linha e fomos beber o merecido café enquanto as crianças divertiam-se a pedalar no largo em frente.

Na vinda o grupo não quis ainda "atacar" a Av. 25 de Abril que é sempre movimentada e onde as velocidades praticadas pelos automobilistas não são nada simpáticas nem dignas de um país europeu.

Evitar a "zona das portas" dos carros estacionados

Passear em grupo com os adultos
 a proteger e ensinar as crianças.

Na rotunda do mercado

A rampa em terra a caminho do JI José Martins


Assim sendo voltámos via Escola de música, praça, usámos umas rampas que servem de atalho para peões e ciclistas, coreto, Rua Tomás Ribeiro, novo atalho a seguir ao Palácio Aciprestes, neste caso uma rampa de terra e estávamos na Rua de Goa, desta vez no Jardim de Infância José Martins para testarmos os trampolins que foram instalados pela associação de pais.

Depois de pedalar ainda há forças para pular!

Depois de pular, alimentar a bicharada e dar uma olhada à horta do JI voltámos à estrada. Fizémos o semáforo da sony, a Francisco José Vitorino e estávamos de volta à D. Pedro V.

No semáforo

Daqui despedimo-nos e cada um foi para sua casa com vontade de repetir esta e outras voltas muuuitas mais vezes!  



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